sábado, 8 de janeiro de 2011

Quaestio

- Que relação poderá ter esta imagem com a retórica? Porquê?

19 comentários:

  1. A imagem tem uma forte relação com a retórica. A mão representada na figura mostra-nos o poder que a retórica tem e a cruz nela contida mostrar-nos quais são os limites desta mesma. Um poder da retórica é que não há nenhum assunto sobre o qual o homem que sabe retórica não possa falar diante de uma multidão de forma mais persuasiva do que qualquer outro, isto deve-se ao facto de que quem possui a arte de bem falar consegue convencer sempre melhor um ignorante numa dada matéria do que um experiente nessa mesma pois aquele que possui retórica dá-nos a entender de que percebe mais que o outro. Como podemos ver a retórica é a arte de bem falar com um forte poder persuasivo. Nas publicidades é isto que acontece, as pessoas servem-se de técnicas retóricas para conseguir captar ao máximo a atenção do público e para que este queira alcançar um determinado produto ou outra coisa. Temos 3 estratégias retóricas, o ethos, o pathos e o logos. A técnica que nos afecta mais é o pathos pois são um conjunto de emoções e sentimentos que alguém nos tenta suscitar.

    A cruz que se encontra dentro da mão mostrar-nos quais são os limites da retórica, isto é, até onde vai a retórica. A cruz pretende mostrar-nos que um dos limites da retórica é o facto de esta persuadir sem instruir, isto é, ela é uma forma de convencer as pessoas mas sem aumentar o conhecimento destas mesmas. Outro limite da retórica é que esta é persuasiva diante daqueles que não sabem, mas diante daqueles que percebem sobre esse assunto isso já não resulta. O último limite da retórica é que o próprio orador que está a falar perante os outros não sabe, isto é, o orador é um ignorante que está a falar perante ignorantes.

    A retórica é então a arte de fazer prevalecer a opinião de alguém, é pela via da opinião que esta acontece, ou seja, depende dos homens, ela é particular, isto é, depende de cada indivíduo, é relativa à situação, é subjectiva e utiliza técnicas aparentes que nos pretendem convencer. A retórica depende ainda assim do contexto, da relação daquilo que se diz com o auditório, e pode ter vários valores de verdade, isto é, para mim pode ser verdadeiro e para outra pessoa pode ser falso, o que não acontece com a filosofia.
    A retórica acaba portanto por nos persuadir, por nos iludir e ainda assim por esconder a verdade.

    Cindy Dos Santos Alves 11ºA nº8

    ResponderEliminar
  2. Mikael 11ºA Nº15

    Na minha opinião esta imagem está relacionada com a retórica, devido que, esta ''mão'' está a tentar descobrir algo, a tentar chegar à verdade só que a retórica (neste caso as tabuas com as cordas) estão a impedir isso mesmo.
    Como todos nós já sabemos a retórica é a ''arte de bem falar'', a arte de argumentar bem e é um forte poder persuasivo, mas como em todas as coisas o que tem de bom, também tem que ter de mal. No caso da retórica, esta arte persuade mas sem instruir, isto é, convence alguém mas não aumenta o seu conhecimento devido que o orador ''não sabe'', só quer mesmo convencer as pessoas da sua tese.
    Por isso esta ''mão'' que quer saber as coisas pela raíz, que quer saber a verdade sobre todas as situações, as ''cordas'' impedem isso mesmo, utilizando o poder de convencer (mas na maior parte dos casos trata-se dum acto de manipulação, enganar a consciência, a nossa consciência, assim mostrando-nos uma realidade falsa e escondendo-nos da realidade verdadeira mas também pode ser de persuasão em que aí é uma retórica com bom uso e com boa ética).
    Todos os dias estamos rodeados de casos retóricos, independentemente de serem boas ou más, mas nós seres humanos, podemos dizer que estamos na mesma situação que esta ''mão'', estamos presos por factos e muitas das vezes não conseguimos decifrar a verdade por detrás das coisas.
    Para terminar, felizmente, há uma coisa boa na retórica... é que todos nós conseguimos aprende-la, conseguimos decifrar os seus pontos fortes e pontos fracos e aí iremos conseguir ''romper essas cordas'' e saberemos a pura verdade! :)

    ResponderEliminar
  3. A retórica é a arte que procura conhecer aquilo que faz de um argumento um bom argumento, ou seja, analisa os aspectos persuasivos da argumentação, apresentando um conjunto de regras e técnicas que possuem como fim tornar mais clara a expressão de argumentos. A retórica tenta produzir persuasão ou adesão do auditório. Esta arte usa 3 estratégias para tentar atingir a sua finalidade: ethos, pathos e logos. O ethos é dimensão moral do orador, ou seja, a postura que este deve assumir para receber a credibilidade por parte do auditório, para merecer a confiança deste. Um orador retórico pode fazer uso da dimensão psicológica e afectiva do seu discurso, que corresponde à panóplia de emoções, paixões e sentimentos que este deve transmitir e fazer suscitar no público receptor. Esta dimensão recebe o nome de pathos. Por último surge o logos que se relaciona com o conjunto de argumentos ou razões de que se faz uso e com a estrutura lógico-argumentativa do discurso. O logos constitui a dimensão racional do discurso. Dependo da conjugação que se faça das duas estratégias relacionadas com o discurso, surgem duas designações associadas ao discurso argumentativo: persuasão e manipulação. De um modo geral, sem querer estar a cometer uma falácia da generalização precipitada, diria que no discurso o uso do pathos é inversamente proporcional ao uso do logos. Ou seja, quando se recorre mais ao uso deste o daquele não ocorre tanto, sendo estas ocasiões as de persuasão, em que se tenta convencer alguém a aceitar ou decidir algo, não existindo nenhuma intencionalidade de ilusão ou diminuição das suas aptidões cognitivas comportamentais. É a chamada retórica “branca”. “Querer persuadir um auditor significa, antes de mais, reconhecer-lhe as capacidades e qualidade de um ser com o qual a comunicação é possível e, em seguida, renunciar a dar-lhe ordens que exprimam uma simples relação de força, mas sim procurar ganhar a sua adesão intelectual”. (PAIVA, Marta, TAVARES, Orlanda, BORGES, José Ferreira, Contextos, 2010, p.67). A manipulação ou tentativa desta ocorre quando se faz um uso indevido da argumentação tendo como intenção a adesão acrítica e involuntária dos interlocutores às propostas do orador. Na manipulação o uso do pathos é privilegiado em relação ao do logos. É a denominada retórica “negra”. Devido à forma como usam a argumentação, a persuasão é vista como sendo aquela que faz um uso ético da argumentação e a manipulação como aquela que o faz não ético.

    ResponderEliminar
  4. (continuação)
    Se compararmos a retórica à filosofia vamos ter de um lado o discurso argumentativo e do outro o demonstrativo, respectivamente. Ora, enquanto o discurso demonstrativo procura suscitar sinapses intelectuais o argumentativo está mais interessado em batimentos cardíacos. Ou seja, procura cativar a atenção e procurar a adesão do auditório, o discurso argumentativo, por algo que por vezes se afasta da razão. No entanto vimos que a retórica pode ter um bom uso, a persuasão, sendo esta sua faceta aquela que se aproxima mais do discurso demonstrativo, ou seja, aquela que na retórica se aproxima mais das sinapses. Pelo motivo referido, na minha óptica, a persuasão não está relacionada com a imagem.
    A imagem apresenta-nos uma mão que segura o comando de uma marioneta e os fios que estão ligados a esta. A marioneta é um ser inanimado que só se mexe quando a pessoa que tem o comando na mão quer e como quer. Ora, na manipulação tenta-se levar as pessoas a aceitar uma tese acrítica e involuntariamente, como acontece com os movimentos da marioneta, sendo a parte sentimental, afectiva e psicológica e racional de cada um de nós o comando usado pelo orador. Este tenta aproximar ao máximo o seu auditório daquilo que a marioneta é: algo que se manipula. Nos ouvintes não ocorrem sinapses, não porque não consigam for falta de capacidades naturais como acontece na marioneta, mas por falta de estímulo, por uma incapacidade criada e desejada pelo orador retórico manipulador que pretende um estado de apatia racional e forte emoções a comover os ouvintes. Aquando do uso da manipulação o auditório que se torna condescendente entra em hiato racional e apenas se manifesta com aquilo que de certo modo interferir com as suas emoções. Esta é a relação da retórica com a imagem: como acontece com a marioneta, a manipulação tenta infringir os limites de liberdade de cada um e torná-lo como algo sem vida, torná-lo manipulável, chegando mesmo a manipular. A manipulação, admitindo que o livre arbítrio existe, é um atentado à liberdade de cada um pois apela sobre algo que nos pode levar a decisões não desejadas e nem sequer devidamente ponderadas. É um crime. É como ver um teatro de cortinas fechadas e aplaudir com impetuosidade. Por alguma coisa é denominada como retórica “negra”, o auditório é colocado numa obscuridade onde apenas surge uma estrela para seguir, sem terem opção de escolha pois é a única que existe.
    Como supracitado, não referi a persuasão para a comparação com a imagem pois esta faz pouco uso das emoções que o discurso do orador pode suscitar e privilegia uma adesão por meio de boas razões sem interferir na visão racional dos panoramas.
    Em suma, a imagem relaciona-se com a retórica pelo facto de na manipulação se tentarem criar marionetas que se movam segundo os sentimentos que um discurso lhes possa suscitar, sem ou com muito reduzido recurso a razões racionais.

    ResponderEliminar
  5. “A retórica de que em geral se fala é a arte de enganar; é a arte de usar todos os dispositivos possíveis para influenciar o auditório, apelando para os seus instintos mais baixos, ou para argumentos que parecem razoáveis mas não o são (as falácias).” Desidério Murcho
    Como podemos ver, a retórica é a arte de argumentar, é a arte de bem falar, de fazer prevalecer a opinião. Nesta imagem está representada uma mão a manipular algo. A mão representa o orador, ou seja o mestre em retórica, a manipular alguma coisa, o auditório. Aqui a mão significa o poder, os poderes da retórica, o poder ser ensinada a quem quiser aprendê-la e o forte poder de manipular, de convencer, de persuadir alguém (o auditório). Mas este auditório pode não se deixar enganar, isto acontece quando estamos perante um público sábio, situação na qual a retórica já não funciona tão bem.
    Mesmo assim, a retórica é muito importante, pois não há assunto sobre o qual um homem que sabe retórica não possa falar perante um público, de uma forma mais persuasiva do que qualquer outra. Ou seja, perante um público que não sabe (um público ignorante), um homem que saiba retórica consegue convencer, manipular melhor do que qualquer outra pessoa, mesmo que esta soubesse mais e tivesse mais experiência naquele assunto ali defendido do que o orador (o mestre da retórica). Este não sabe, “é um ignorante falando perante ignorantes” (Platão, Górgias 456b-c, 458e-459c), e pode ensinar às pessoas coisas erradas, pois como mestre de retórica o que interessa é convencer (quanto mais ele souber de retórica, mais consegue persuadir), podemos então concluir que a retórica não nos traz conhecimento, o que também constitui um limite.
    Ana Rita, 11ºD

    ResponderEliminar
  6. Esta imagem está relacionada com aquilo que a retórica é. Na imagem podemos observar uma estátua ou escultura de uma enorme mão que agarra uma cruz. Observando mais atentamente a imagem conseguimos reparar na existência de uns cabos ou fios que ligam a cruz à mão.
    A retórica é arte de bem falar com um forte poder persuasivo. Deste modo, a mão representaria este poder persuasivo que o orador possui, sendo o orador aquele que faz uso da retórica para influenciar e convencer as pessoas; a cruz representaria o auditório, isto é, as pessoas que ouvem o orador; e os cabos ou fios representariam a arte de bem falar (argumentação utilizada) que orador possui para conseguir persuadir o auditório.
    Nesta imagem estão também implícitos os poderes e os limites da retórica. Um dos poderes é que não existe assunto sobre o qual um homem que sabe de retórica não possa falar diante de uma multidão de forma mais persuasiva que qualquer outro. Este poder está evidenciado na imagem através da mão que está agarrar a cruz, ou seja, a grande capacidade de persuasão da retórica sobre o auditório, independentemente do assunto. São os cabos que fazem com que a mão esteja sempre a agarrar a cruz, isto é, é a arte de bem falar que consegue persuadir o auditório.
    Outro poder subjacente à retórica é o facto de esta ser uma técnica de aparência porque recorre à persuasão, demonstrada na figura através das grandes dimensões e da própria forma da mão.
    Contudo, também existem limites no que toca à retórica. Um deles é que esta técnica persuade sem instruir, ou dizendo de outra forma, persuade sem aumentar o conhecimento. Na imagem podemos ver que a mão parece estar a agarrar a cruz com força, o que significa que as pessoas são influenciadas também “à força”, ou seja, são convencidas, de certo modo, inconscientemente. O auditório é, assim, convencido sem grandes razões, não aumentando o conhecimento pois, é persuadido “automaticamente”. Outro limite é que a retórica é apenas persuasiva diante daqueles que não sabem, não funcionando perante aqueles que sabem. Podemos sugerir então, que a mão só irá conseguir agarrar a cruz enquanto esta mantiver a sua forma pois, se esta se modificar, significa que o tipo de auditório se modificou, podendo o poder persuasivo (mão) não surtir efeito no novo auditório, supondo que este auditório (cruz) faz agora parte “daqueles que sabem”. Outro limite é que o orador não sabe, “é um ignorante perante ignorantes” pois, apenas recorre ao poder persuasivo. O orador não consegue convencer as pessoas com base em verdadeiros fundamentos. Mais uma vez na imagem podemos observar que é a mão, juntamente com os cabos que agarra a cruz. Também podemos considerar um limite o facto da retórica constituir uma técnica de aparência, porque ela ilude, esconde a realidade. Ou seja, as únicas coisas que vemos que agarram a cruz são a mão e os cabos. A retórica omite assim a verdade, apenas recorre ao poder persuasivo.
    Na minha opinião esta imagem sintetiza o que é a retórica, quais os seus poderes e limites.

    Ana Luísa Neves dos Santos 11.ºA n.º5

    ResponderEliminar
  7. Esta imagem esta relacionada com a retórica porque nesta imagem vemos uma mão a segurara uma cruz de controlo de uma marioneta que nos da a certeza que essa mão esta a controlar alguma coisa, podemos comparar isto a retórica porque na retórica utiliza-se argumentos em vez de 4 paus para convencer e ao mesmo tempo controlar a decisão do auditório.

    ResponderEliminar
  8. Esta imagem pode de certa forma ter uma relação com a retórica, uma vez que esta imagem quer de certa forma transmitir-nos uma ideia e incutirnos uma opinião.
    A retórica é uma arte de fazer prevalecer a opinião, é pessoal, relativa, subjectiva, é contextualizada, e o seu principal objectivo é a adesão do auditório, ou seja a que a opinião das pessoas seja a mesma da pessoa que ultiliza a retórica. Apoiarmos a mesma ideia!
    Esta imagem chama-nos de certa forma a atenção quer pela sua originalidade, forma, e também pelo facto de nós poder levar a associar esta imagem a coisas distintas.
    Ou seja, eu olhando para esta imagem tento de certa forma reflecitir sobre ela e pensar no seu significado.
    Esta imagem está a apelar aos meus sentimentos, não por palavras mas por imagens, usando assim uma das estratégias da retórica (pathos).
    Ou seja apesar da retórica seja caraterizada também como a arte de bem falar, ou seja, de o argumento ser uma grande "arma" para persuadirmos o auditório por vezes uma imagem pode também convencer-nos e transmitir-nos a mesma ideia da pessoa que nos quer convencer de tal.


    Ana Nunes 11ºA Nº3

    ResponderEliminar
  9. Luís Carlos Lopes Teixeira 11ºA Nº13.
    Como se sabe a retórica, caracteriza-se por ser a arte de bem falar que têm por objectivo persuadir um determinado auditório a adoptar as teses de dado orador. Sendo assim, pode-se afirmar que o conceito de persuasão é indispensável quando se fala de retórica.
    Contudo apesar de a imagem apresentada estar relacionada com a retórica, quando olhamos para ela apercebemo-nos que o termo “persuasão” não se adequa ao que a imagem nos sugere, pois como é possível observar na fotografia existe uma espécie de ideia que nos remete para a manipulação.
    A manipulação apesar de ser uma das formas de praticar a retórica, caracteriza-se ao contrário da persuasão, por ser uma prática abusiva do discurso, na medida em que obriga o auditório a aderir a uma determinada tese/mensagem, como é possível observar na respectiva imagem. Assim observando a imagem podemos verificar que existe a representação de uma mão de uma pessoa, que é utilizada por essa pessoa para impor a sua mensagem no seu auditório sem que exista respeito pela liberdade de escolha das pessoas, uma vez que esse tal orador ilude as pessoas a aderir a sua tese de uma forma acrítica, isto é, dizendo por outras palavras, as pessoas que constituem o auditório encontram-se pressas, uma vez que quem impõe a mensagem não permite que o assentimento dependa do auditório.

    ResponderEliminar
  10. Esta imagem tem em tudo a ver com a retórica. Se imaginarmos aquela mão como o orador e aquela parte da marioneta, como um auditório, podemos então dizer que o o orador (mão) conseguiu persuadir/convencer de algo o auditório (prendeu a marioneta), muito provavelmente um auditório inculto perante um orador igualmente inculto. No entanto o discurso do orador não persuadiu na totalidade visto que na imagem a marioneta está "partida" ou seja, o que concluo é que se "desprendeu" ou seja, o auditório, ou deixou de acreditar no discurso do orador, ou não era totalmente inculto.
    Por outro lado, e tendo em conta que a retórica não se trata só da arte de persuadir ou convencer, mas também de manipular,esta imagem pode traduzir de facto uma manipulação.
    Aqui, usa-se indevidamente a argumentação, para que os interlocutores adiram acritica e involuntariamente ás propostas do orador, ou seja, num caso destes, duma pessoa com uma marioneta, é mais ou menos isto que acontece, pensemos na marioneta como um cão treinado que faz tudo aquilo que o dono manda, ora, a marioneta é igual, faz tudo o que a pessoa que a tiver fizer, todos os movimentos da pessoa serão reproduzidos por ela, ou seja, quando uma pessoa manipula outra, está a acontecer isto mesmo; uma pessoa que está a dizer algo e toda a gente sem se questionar, aceita e adere ao que essa mesma pessoa diz, é um caso de manipulação, o mesmo de aplica e um orador perante um auditório.
    Isto não é, de todo, ético.
    Basicamente a imagem, no meu ver associa-se à manipulação que é um dos usos da retórica.
    Patrícia Vinhais 11ºD nº19

    ResponderEliminar
  11. Quando se fala de retórica refere-se a uma arte de persuasão, isto é persuadimos alguém sem termos de deter conhecimentos acerca do assunto sobre o qual falamos. Esta imagem, relaciona-se com a retórica na medida em que ao encararmos a mão como a mão do orador, ou como o próprio orador, é como se dissesse-mos que a plateia é uma marioneta do orador, uma vez que este ao persuadir, pode dar a informação que bem entender, fazendo da plateia marioneta, e esta fica com a informação que o orador lhe transmite, ou seja ele leva a plateia a pensar o que ele disser, podendo dar informações erradas.

    Hugo Teixeira 11ºD

    ResponderEliminar
  12. Esta imagem como podemos ver é uma mão a tentar segurar em algo, parece uma cruz. E isto tem tudo a ver com a retórica porque a mão é por metáfora a retórica e a cruz é o ser humano. Sendo assim, conseguimos ver bem que a retórica consegue absorver um ser humano de maneira a convencê-lo de qualquer coisa (tal como a mão faz com a cruz). A retórica tem alguns poderes bastante fortes desde que haja uma pessoa que saiba retórica, essa pessoa consegue convencer o auditório de qualquer assunto falando de uma forma persuasiva, logo podemos concluir que a retórica é a arte de bem falar e com um forte poder persuasivo. E este poder persuasivo leva ao engano de muitas pessoas, para não falar que persuade sem instruir. Contudo é mais persuasiva diante daqueles que não sabem, diante dos que sabem não funciona. E esta imagem está relacionada com a retórica porque a retórica tal como a mão domina-nos no dia-a-dia fazendo com que muitas vezes nos enganemos.

    Carlos Araújo Nº7 11ºA

    ResponderEliminar
  13. Esta imagem pode ter uma relação com a retórica uma vez que a retórica é a arte de fazer prevalecer a opinião, ou seja, esta pode persuadir /convencer não com palavras mas sim com uma simples imagem.
    A retórica é particular, ou seja depende do indivíduo, esta imagem pode ser interpretada de diferentes maneiras, depende de pessoa para pessoa.
    Esta imagem é relativa e subjectiva tal como a retórica, tenta-nos convencer da existência de Deus, sem uma única palavra.
    Na retórica esta imagem está incluída no pathos- dimensão psicológica e afectiva, ou seja não recorre a nenhum argumento, nem orador recorrer única e simplesmente á imagem.
    A maneira com está desenhada, o facto de ter uma mão a agarrar numa cruz transmite-nos a ideia da fé, da crença em Deus.
    O objectivo desta imagem é produzir a adesão do auditório, ou seja fazer com que todos nós acreditemos em Deus, tal como a imagem a retórica também tem como objectivo produzir a adesão do auditório.
    Ana Valpaços

    ResponderEliminar
  14. Esta imagem relaciona-se com a retórica formando uma metáfora em que tal como um homem controla a marioneta, através da retórica nós conseguimos manipular, e mudar as ideias do nosso público convencendo-os que aquilo que dizemos é verdade, ou que aquilo que desejamos está correcto/incorrecto. É uma boa metáfora para criticar, os mestres de retórica e as profissões que fazem uso exclusivamente dela, mas não sei até que ponto se pode comparar uma pessoa a um boneco.

    ResponderEliminar
  15. Essa imagem está completamente relacionada com a Retórica. A Retórica é uma arte da opinião, sendo essa opinião particular pois depende do índividuo, não temos todos o mesmo ponto de vista logo as opiniões serão diferentes. A opinião depende também do contexto em que se insere a situação e caracteriza-se pela sua subjectividade sendo apelidada pela técnica da aparência. Passando agora aos seus objectivos, a Retórica tem a finalidade de convencer/persuadir o auditório apresentando verdades plausíveis. O orador procura com o seu discurso a adesão do público, sendo o seu discurso rico em estratégias retóricas como por exemplo o Ethos relacionado com a dimensão moral do orador, o Pathos em que o mestre de Retórica suscita sentimentos e emoções no auditório e o Logos relacionado com a dimensão racional do discurso apresentando argumentos e estruturas lógicas para o seu discurso parecer plausível. É com estas estratégias que os oradores controlam o auditório como o homem controla uma marioneta, exemplo descrito na imagem. Por mais estranho que parece, as pessoas que se deixam levar pelos oradores são marionetas que eles controlam com alguma facilidade visto que são "ignorantes a falar perante ignorantes".

    João Pedro Paulo Nº13 11ºD

    ResponderEliminar
  16. Esta cruz é a mesma, que é usada para manobrar as marionetas. A imagem tem ligação à retórica porque é isso que a retórica faz(manobrar pessoas). Tal como nós manobramos as marionetas a nosso belo prazer, os sabios da retórica também podem manobrar auditórios inteiros se a pessoa não prestar a devida atenção visto que os sabios podem usar várias falácias que há primeira vista podem parecer bons argumentos e podem enganar a plateia presentes no auditório. Para além disso, perante um auditório ignorante ainda maior é a facilidade do sabio da retórica visto que apenas precisa de parecer uma boa pessoa e convicto das suas ideias.
    Júlio Reis 11ºD

    ResponderEliminar
  17. Esta imagem mostra uma mão e nela uma estrutura que normalmente suporta as marionetas (acho eu). Através dessa estrutura é possível fazer com que a marioneta se mova e "ganhe vida" segundo as vontades de quem a segura. Resumindo através daquela estrutura consegue-se manipular a marioneta. Muitas vezes também nós temos a necessidade de manipular as pessoas, não através de paus e fios, mas sim através da palavra. No fundo a retórica é isso. Através de um discurso podemos persuadir o auditório e manipula-lo segundo a nossa vontade. Resumindo será isto: com as mãos e com aqueles paus conseguimos manipular marionetas e através da palavra conseguimos manipular as pessoas, o que liga a imagem à retórica propriamente dita, pois a retórica é a arte de bem falar para persuadir.

    P.S.:Isto parece mesmo a imagem do "Padrinho".

    Ana Rafaela
    11ºC Nº.2

    ResponderEliminar
  18. A retórica é a arte do bem falar, é a técnica de convencer o auditório sobre qualquer assunto, logo a retórica é uma arte com um forte poder persuasivo, então não há assunto sobre qual a retórica não possar falar.
    Nesta imagem está caracterizada uma mão sobre um objecto,esta mão está como que a manipular esse objecto,isto pode-se relacionar com a retórica pois a mão é como o orador que tenta persuadir o auditório, que em comparação com a imagem é o objecto. A mão tem o poder sobre o objecto, tem o poder de o manipular, a mão tem poderes tal como a retórica.Mas esse objecto também pode não ser manipulado por essa tal mão, tal um dos limites da retórica, que assume que a retórica é persuasiva só diante daqueles que não sabem, daqueles que sabem já não o é.Podemos também comparar o "tamanho da mão" , que pode ser como que o mestre da retórica, se a mão for "grande", ela vai conseguir manipular qualquer objecto, ou seja é como o mestre da retórica, se ele for um bom mestre, ele vai conseguir falar sobre qualquer assunto da forma mais persuasiva do que qualquer outro.Logo podemos dizer que a retórica é particular, é pessoal, é relativa à situação.

    Ps:já tinha enviado uma vez, há uma semana , só que não deu.

    Paulo Alvadia 11D

    ResponderEliminar
  19. A imagem pode ser uma comparação com a arte do controlo do pensamento. É a comparação perfeita com a rectórica, porque a rectórica é persuasão, o controlo da mente. A pessoa que controla a marioneta, utiliza fios que lhe permitem escolher a"próxima acção" do boneco, ele controla os seus movimentos. Com o uso da rectorica podemos fazer o mesmo mas, com seres vivos. Controlamos o seu pensamento, e, por sua vez, as suas acções. O mestre de rectorica, ilude as pessoas, persuade-as de ideias, verdadeiras ou não, fazendo-as acreditar que são verdade.
    O mestre de rectorica estabelece uma lógica que, parece ser tão consistente que se torna realidade na mente dessas pessoas, e, se uma pessoa controla o pensamento de outra pessoa, controla as suas acções. Esta técnica pode ser utilizada em inúmeras pessoas, desde que não sejam "peritas no assunto".
    Isto também acontece com a pessoa que controla as marionetas, ela consegue controlar o boneco e as suas acções mas, por intermédio de fios. Nem todos podem controlar a marioneta e o mesmo acontece com a rectórica. Existem várias técnicas utilizadas para tal e nem todas as pessoas conseguem controlar essas técnicas, por isso existem mestres.
    concluindo, estas duas técnicas são muito parecidas porque ambas servem para controlar, uma apenas marionetas, mas outras, a mente das pessoas, uma por fios, outra por palavras persuasivas e, assim, a rectórica controla as suas crenças e, por intermédio, os seus actos, tal como se controlam marionetas.
    A rectórica é, então, a arte de convencer as pessoas que algumas opiniõs são verdadeiras sem que elas tenham duvidas que seja mentira e, para tal, só necessitamos de usar as palavras certas, controlando assim o pensamento dessa pessoa.

    Davide Alves Coelho
    11ºD

    ps(desculpe o atraso)

    ResponderEliminar