Para comemorar o Dia Mundial da Filosofia (18-11-2010), o grupo de professores de filosofia exibirá, no próximo dia 17-11-2010, pelas 14:15, no Auditório da Escola Secundária, o filme “Wittgenstein”, de Derek Jarman, dirigido a todos os alunos do ensino secundário.
O intuito principal é pôr os alunos em contacto com um dos filósofos mais influentes do séc. XX e mostrar, através de um exemplo, o que é ser filósofo, a utilidade da filosofia, mas também a aventura de ser humano. Além de questões relacionadas com a definição e utilidade da filosofia, o filme suscitará o debate de questões de ética, lógica e filosofia da linguagem, em suma, questões relacionadas com a nossa abordagem e conhecimento do mundo, veículo privilegiado de acesso à vida verdadeiramente humana.
O filme é uma dramatização em estilo teatral moderno da vida e do pensamento do filósofo Ludwig Wittgenstein (para uma síntese do seu pensamento, ver aqui). Nascido em Viena e educado na Universidade de Cambridge, os seus principais interesses giravam em torno da natureza e limites da linguagem. Esta película biográfica apresenta as ideias de Wittgenstein e a sua luta contra os absurdos da sua vida. É nesta linha do absurdo que há aparições de um marciano verde e um rinoceronte fora de lugar!
Além desta faceta irónica e jucosa, é um projecto cinematográfico que introduz uma reflexão sobre temas notavelmente sérios, como a relação homossexual do filósofo com um seu aluno e o temor que sentia devido à sociedade repressora onde vivia ou os presumíveis equívocos de toda uma tradição filosófica com as suas supostas falsas questões.
Não utilizando muitos recursos de cenário, visto que o filme é gravado inteiramente num espaço cercado por um fundo preto, esta biografia segue Wittgenstein desde a sua infância, em Viena, o seu alistamento na I Guerra Mundial e, finalmente, a sua vida em Cambridge, onde manteve uma ligação com o influente economista Maynard Keynes (John Quentin) e o não menos importante filósofo britânico Bertrand Russell (Michael Gough). Embora tenha deixado a universidade diversas vezes à procura de viver a vida de uma forma diferente (tendo pensado, certa vez, tornar-se um trabalhador braçal), Wittgenstein acaba sempre por voltar à universidade -- à aventura de ser humano em busca do saber.
O filme é uma dramatização em estilo teatral moderno da vida e do pensamento do filósofo Ludwig Wittgenstein (para uma síntese do seu pensamento, ver aqui). Nascido em Viena e educado na Universidade de Cambridge, os seus principais interesses giravam em torno da natureza e limites da linguagem. Esta película biográfica apresenta as ideias de Wittgenstein e a sua luta contra os absurdos da sua vida. É nesta linha do absurdo que há aparições de um marciano verde e um rinoceronte fora de lugar!
Além desta faceta irónica e jucosa, é um projecto cinematográfico que introduz uma reflexão sobre temas notavelmente sérios, como a relação homossexual do filósofo com um seu aluno e o temor que sentia devido à sociedade repressora onde vivia ou os presumíveis equívocos de toda uma tradição filosófica com as suas supostas falsas questões.
Não utilizando muitos recursos de cenário, visto que o filme é gravado inteiramente num espaço cercado por um fundo preto, esta biografia segue Wittgenstein desde a sua infância, em Viena, o seu alistamento na I Guerra Mundial e, finalmente, a sua vida em Cambridge, onde manteve uma ligação com o influente economista Maynard Keynes (John Quentin) e o não menos importante filósofo britânico Bertrand Russell (Michael Gough). Embora tenha deixado a universidade diversas vezes à procura de viver a vida de uma forma diferente (tendo pensado, certa vez, tornar-se um trabalhador braçal), Wittgenstein acaba sempre por voltar à universidade -- à aventura de ser humano em busca do saber.
Sem comentários:
Enviar um comentário