David Hume defendeu o empirismo (apenas é fiável a informação que nos chega através dos sentidos), mas propôs-se corrigi-lo na vida quotidiana com uma boa dose de bom senso, o qual, seguramente, o evitou de cair no ridículo em mais de uma ocasião, diferentemente do protagonista desta anedota clássica:
Um empirista visitava uma quinta em companhia de amigos, quando um deles, ao ver um rebanho de ovelhas sem lã, comentou:
– Vê-se que as ovelhas acabam de ser tosquiadas.
Ao que o empirista, fiel aos seus princípios gnoseológicos, acrescentou:
– Deste lado, parece que sim.
Pelo que entendi do empirismo nem isso podia acontecer. Se os acontecimentos não estão relacionados, então as ovelhas não ficavam sem pelo ao serem tosquiadas. Para um empirista as ovelhas não tinham pelo.
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