quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

A priori / a posteriori


Para os conceitos "a priori" / "a posteriori" e "analítico" / "sintético" consulta aqui.

4 comentários:

  1. :)
    Curioso, mas poderá-se chamar algo transformado igual ao original? Ora vejamos:
    Posso pegar numa cadeira de madeira e transforma-la numa mesa. O objecto muda a partir do momento em que o transformamos, tal como a cera. O que os nossos sentidos captam de facto é que: inicialmente neste caso tinhamos uma espécie de cubo consistente que depois se tornou numa espécie de montanha. Sim são ambos feitos de cera, conhecemos a matéria "cera" também através dos sentidos uma vez que tem determinadas propriedades que nos são sensíveis. Se bem que nalguns casos, recentemente podemos até provar com a ciência! Quando matérias sofrem alguma reacção "transformação" podem-se transformar mesmo químicamente, formando materiais diferentes. Ora, se consideramos materiais diferentes (que mais uma vez distinguimos da maneira que nos é possível - os sentidos) aqueles que tem uma composição química diferente, porque não os que tem uma formação física diferente. A água no estado gasoso é muito diferente na água no estado líquido ou sólido. A prova disso é que os sentimos de maneiras extremamente diferentes. Apesar de entender e compreender a sugestão da BD, não me pareça que seja possível conhecer algo exterior a nós através da mente. ~Simplesmente porque a mente funciona como um armazém de estímulos que são captados pelos sentimentos e descodificam-nos. Por isso de uma certa maneira, agora que acabo de escrever, noto que dizer que se conhece através dos sentidos ou através da mente é um pouco redundante.

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  2. TJ, essa é uma filosofia platônica. Para ele o mundo das idéias é mais perfeito que o mundo real. O Real é a cópia do que a mente pode produzir. Se eu penso numa mesa, essa é mais perfeita do que aquela que eu posso produzir com minhas mão e que pode se modificar.

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  3. Sinceramente estou com um certo receio de comentar porque posso nao ter compreendido bem o que aqui foi escrito no entanto vale o esforço caso nao tenha entendido correctamente.

    O TJ colocou a questão acerca de não denominarmos de forma diferente materiais com forma diferente e o fazermos em relação aos que têm composição química diferente e utilizou o exemplo da água. Penso que tanto a vapor de água (estado gasoso), como a água (estado líquido), como o gelo (estado sólido) assumem diferentes formas, possuem a mesma composição química e podem são geralmente denominados de formas distintas por isso penso que não se adequa o exemplo à questão. Na cera não sei se a forma química mudará com o aquecimento, penso que não, no entanto, como o TJ disse, Descartes chama cera à matéria e como a matéria apenas passou de uma forma definida para um forma irregular ele continua a chamar-lhe cera. Muitas vezes as denominações vêm da utilidade dos materiais: uma vela de cera é uma vela e uma estátua de cera é uma estátua, embora a matéria seja a mesma são denominadas de forma distinta.

    Penso que o TJ se enganou quando disse a mente era um armazém de estímulos captados pelos nosso sentimentos. Penso que queria dizer sentidos. É verdade que a nossa mente é um armazém de estímulos mas também faz a interpretação daquilo que recebe, como o TJ disse, descodifica.

    Lembro-me que noutro tópico o TJ disse que a realidade é aquilo que é captado pelos nossos sentidos. Aqui refere que não podemos conhecer através dos nossos sentidos. Como só se pode conhecer algo que exista, que seja real, o TJ é céptico, pois acaba por assumir que não se pode conhecer.

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  4. Como digo, a mente é um armazém de estímulos que provém dos sentidos. (Enganei-me, pus sentimentos). O que quis dizer é que Descartes conhece objectos diferentes através dos sentidos. Apenas lhes dá a mesma definição o que a meu ver está errado.

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